SEO para e-commerce: guia completo para otimizar sua loja virtual

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Sumário

O setor de e-commerce está em alta nos últimos anos, pois a preferência pela compra online tem sido constante após as mudanças observadas no  comportamento de compra do consumidor.

Não é em vão que 82% dos compradores brasileiros realizaram compras na internet, sendo esse modelo o favorito da clientela. Os dados sobre essa preferência de 74% dos consumidores foram publicados no E-Commerce Brasil.

Porém, para que as lojas virtuais atinjam este público, é necessário realizar as técnicas de SEO para otimizar o site e fazer com que ele se destaque na busca orgânica do Google. 

Quer saber como? Continue a leitura, no artigo de hoje vamos destacar o que é SEO, qual é o seu papel no e-commerce e como otimizar as vendas através dessa estratégia.

Boa leitura!

O que é e-commerce?

E-commerce ou comércio eletrônico são lojas que vendem seus produtos ou serviços online.

Essa é uma modalidade que está ganhando força: um estudo da Mastercard divulgou que no ano de 2020, o e-commerce brasileiro teve o crescimento de 75%. 

Essas são informações que devem ser levadas em consideração por todo empreendedor, pois é uma alternativa vantajosa para qualquer tipo de segmentação. A tecnologia e a evolução digital tem oferecido a este meio uma nova forma de fazer negócios, de se comunicar, de vender e de se tornar uma referência.

Hoje em dia, é natural que façamos compras online, principalmente porque a pandemia acelerou este processo. No ano de 2020, quando a covid-19 chegou ao Brasil, nos vimos isolados e bem mais conectados. 

Em 2021, as compras online bateram o recorde, atingindo R$ 161 bilhões, de acordo com as informações do Estado de Minas Economia.

A partir desse ponto, já podemos compreender como os hábitos e comportamento dos consumidores mudaram. 

Sendo assim, é de extrema necessidade que as empresas se adaptem a esta modalidade caso os objetivos a serem atingidos sejam:

  • Ter um maior número de vendas;
  • Criar posicionamento de marca;
  • Oferecer ao público experiência diferenciada e única;
  • Se destacar da concorrência;
  • Ser uma preferência para os consumidores;
  • Expandir a marca;
  • Ganhar visibilidade e dentre outros.

Esses são os pontos positivos que abrangem todo comércio eletrônico, mas para que isso aconteça, é de fundamental importância que o e-commerce tenha um site de alta conversão, porque essa é uma estratégia desenvolvida para converter visitas em vendas e gerar lucro.

Além disso, o e-commerce precisa seguir as novas tendências para o ano de 2022, que são:

Principais tendências para 2022

Omnichannel: essa é uma estratégia realizada para sincronizar e integrar todos os canais de compras, o que é essencial para deixar os meios de vendas mais consistentes e flexíveis.

O omnichannel é uma boa ação para que as empresas possam fidelizar clientes através da experiência proporcionada, uma vez que a abordagem de vendas estará inserida em diversos canais.

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Realidade aumentada: a tecnologia oferece às empresas a oportunidade de proporcionar a seus consumidores a experiência de realidade aumentada.

Com essa facilidade, não é mais preciso sair de casa para experimentar roupas, óculos e sapatos, por exemplo. É possível fazer isso apenas com acesso à internet, basta utilizar a câmera do celular e selecionar o produto para ver o caimento.

Outro ponto positivo é que essa estratégia pode ser adotada por diferentes tipos de segmentações. Lojas que vendem tintas ou móveis também podem proporcionar essa incrível comodidade aos seus clientes.

Voice Commerce: é a possibilidade de fazer compras e pesquisas no digital através da voz. Essa é uma ferramenta que agiliza o processo de consumo. 

Fazer perguntas a Siri ou ao Google já é normal, é algo que fazemos com frequência, esse é um comportamento que deve ser analisado e aplicado aos negócios.  

Empresas que se adaptam aos hábitos de seu público, se diferenciam diante da concorrência e se tornam referência e inovação no mercado.

Recommerce: sempre temos algum item em casa que compramos e não usamos mais, não é mesmo? Pois bem, o recommerce surge com essa proposta, de diminuir o consumo demasiado.

Aliás, essa é uma forma de contribuir com o meio ambiente, visto que o descarte incorreto é evitado, pois os objetos não são mais jogados fora e sim reformados e depois vendidos.

Essa tendência envolve tudo que é durável, como roupa e utensílios domésticos. A modalidade vem crescendo, principalmente porque o consumidor está mais consciente, portanto, vendas de itens que reduzem os impactos ambientais é essencial.

Diferentes meios de pagamentos: as formas de pagamento são bastante significativas, pois mesmo que o usuário tenha uma experiência boa durante a navegação de compra, a etapa final de pagamento deve oferecer diferentes escolhas.

Pix, cartão de crédito, oferecer parcelamento, cartão de débito e boleto bancário são formas diferentes de pagamentos que agradam os consumidores. 

Atendimento automatizado: essa tendência de e-commerce é muito importante para agilizar o atendimento, não deixar o cliente esperando e para que a equipe de atendimento possa realizar outras atividades mais urgentes, otimizando assim a jornada de trabalho.

O atendimento pode ser automatizado pelo chatbot, que ajuda a agilizar a assistência, respondendo às dúvidas básicas dos consumidores, sem que haja a necessidade de uma pessoa para fazer este papel.

É possível configurar as mensagens para diferentes respostas, a depender da pergunta de cada cliente, assim as respostas não ficam robóticas e superficiais.

Tipos de e-commerce

Existem diferentes tipos de e-commerce, essa modalidade muda conforme o consumidor final. Para entendermos melhor, separamos em tópicos cada um deles:

Business to Business (B2B):

“Empresas para empresas”, essa é a tradução do B2B na língua portuguesa. Esse modelo de negócio tem transações realizadas entre organizações.

Em outras palavras, são corporações que vendem materiais para outras instituições. Como exemplo, podemos citar a venda e a compra de equipamentos como computadores e materiais de escritórios entre organizações.

Business to consumer (B2C):

Business to Consumer ou “empresa para consumidor”, é quando uma instituição vende diretamente para o consumidor através da loja online, sem que haja a necessidade de um lojista ou um revendedor.

São empresas que tem como finalidade vender produtos ou serviços para consumidores, e não para organizações, independente da segmentação.

Consumer to consumer (C2C):

Esse modelo de e-commerce acontece quando existe a transação entre dois ou mais consumidores. A tradução já nos diz muito, significa “consumidor para consumidor”.

A título de exemplo podemos citar a empresa OLX, que tem uma plataforma onde é permitido realizar a venda ou a compra de itens, tudo entre consumidores.

Consumer to business (C2B):

Também conhecido como “consumidor para empresa”, neste caso, o tipo de e-commerce é diferente porque quem vende o serviço é o consumidor e o comprador é a empresa.

A título de exemplo, podemos citar os sites onde freelancers divulgam seus trabalhos e preços e são contratados por empresas para fazer o serviço.

Business to administration (B2A):

O serviço prestado para governo através de licitação é um exemplo de Business to administration, que também é conhecido como Business to Government (B2G).

Essa modalidade é bastante diversificada, são serviços diferentes prestados para a administração pública.

O que é SEO?

Agora que já sabemos sobre quais são os tipos de e-commerce e como cada um funciona, vamos explicar o que é SEO e como este fator pode ser fundamental para ajudar as lojas virtuais.

SEO é uma sigla (Search Engine Optimization) que traduzida para o português, significa otimização de mecanismo de busca. 

Essa é uma técnica muito eficiente, pois serve para otimizar as páginas de sites, blogs ou lojas virtuais, a fim de criar autoridade e fazer com que a página se destaque no rankeamento do Google através da busca orgânica.

As técnicas de SEO são passos importantes para todo site, que são estrategicamente definidas conforme os fatores de rankeamento que influenciam os resultados orgânicos.

Assim sendo, para que as lojas vendam mais e apareçam na primeira página do Google, é importante que se tenha as técnicas de SEO aplicadas. 

Fatores que influenciam o rankeamento no Google

Apesar das maravilhas que o Google nos proporciona com suas ferramentas, conquistar o rankeamento do Google e influenciar os resultados orgânicos não são tarefas tão simples.

Isto porque, o Google analisa o tamanho e a qualidade do conteúdo no site, verifica a quantidade de palavras-chave, velocidade de carregamento, imagens, arquivos e outros aspectos que são de extrema importância. 

Pesquisa de palavras-chave:

A definição de palavra-chave é um dos primeiros passos que devem ser dados para conquistar o topo do Google

Essa escolha pode ser facilitada com o uso de ferramentas que demonstram volume de busca, dificuldade de SEO, nível de concorrência e outros dados. 

A palavra-chave é muito importante, pois é através dela que o conteúdo ou produto pode ser encontrado pelo público.

Essa pesquisa pode ser feita nas ferramentas Ubersuggest e Semrush, que tem versões grátis e pagas.

Outro ponto muito importante, é a utilização da palavra-chave ou da variação dela durante a descrição do texto. Essa técnica ajuda a ter um resultado melhor no Google.

Uso de imagens e vídeo: 

O Google também é um buscador de imagens, e isso deve ser levado em consideração, pois é possível que o usuário encontre o conteúdo ou produto do e-commerce através dessas imagens.

Sendo assim, vale utilizar imagens e vídeos de qualidade que completem o conteúdo. Além do mais, essa é uma maneira de tornar a leitura mais dinâmica e a informação do item mais fácil para o cliente.

No caso de uma leitura sobre um determinado objeto, por exemplo, as imagens ou um vídeo mais específico sobre as qualidades e as características servem para atrair o comprador e fazer com que este finalize a compra.

Isto é, um e-commerce que deseja influenciar o rankeamento do Google, precisa investir na qualidade do site como um todo, inclusive na multimídia.

Bom layout:

O layout também é uma característica muito importante para o Google e para os usuários. O designer é fundamental para valorizar o site e para criar identificação com o público. 

Além da parte visual, a loja online deve oferecer aos usuários uma intuitiva navegação, para que este não perca tempo tentando achar uma informação ou um produto.

O trabalho de um profissional UX Design seria de fundamental importância neste ponto, pois este sabe identificar as necessidades e problemas do usuário na plataforma, desenvolvendo pesquisas para melhorar as estratégias e resolver as dificuldades dos clientes.

Conteúdo de qualidade:

Lojas virtuais podem oferecer no site conteúdos sobre os produtos ou serviços, para falar mais sobre os benefícios e a qualidade que o comprador pode ter ao adquirir a compra.

Esse pode ser um jeito de convencer o cliente a tomar a decisão de compra, entretanto o conteúdo precisa ter qualidade.

A linguagem deve ser escrita conforme o público da marca compreende, os subtítulos e os títulos devem ser atrativos e completos, para que todas as dúvidas sejam respondidas durante o artigo. 

Quais são os benefícios do SEO para e-commerce?

Todas as características mencionadas durante o conteúdo, ajudam a loja virtual a deixar o site em uma boa posição na ferramenta de busca do Google, consequentemente as visitas orgânicas aumentam e o número de visitantes e vendas crescem. Tudo que um comércio eletrônico precisa. 

As buscas por essas vantagens não são fáceis de serem atingidas, mas não são impossíveis. Basta que as técnicas de SEO sejam aplicadas por um profissional experiente na área para que os resultados obtidos sejam satisfatórios.

E então, para dar início, que tal começar entender mais sobre o que acontece no digital? Fique por dentro das novas tendências e otimize a sua loja virtual com as técnicas de SEO! Clique aqui e acesse o nosso blog.

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